Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA)
Sobre o Programa
O PPGA-UFPE tem como principal objetivo produzir e disseminar conhecimentos em antropologia, ao tempo em que forma profissionais com uma visão critica da realidade sociocultural. É composto pelo Curso de Mestrado, que oferece formação teórica e metodológica de base; e pelo Curso de Doutorado com vistas a desenvolver instrumentos aprofundados de pesquisa, promovendo formação intelectual e profissional mais sólida.
Áreas de concentração: Ciências Humanas e Antropologia

Estágio

Disciplinas
Disciplinas
Código | Nome das Disciplinas Obrigatórias |
PGA-910 | História e Teoria Antropologica I (Mestrado e Doutorado) |
PGA-911 | Historia e Teoria Antropológica II (Mestrado e Doutorado) |
PGA-915 | Metodologia e Técnicas de Pesquisa Antropologica (Mestrado e Doutorado) |
PGA-916 | Seminário Avançado em História e Teoria Antropológica (Doutorado) |
PGA-917 | Seminario Avançado em Metodologia (Doutorado) |
Código | Nome das Disciplinas Eletivas |
PGA-921 | Antropologia da Religião |
PGA-920 | Antropologia Econômica |
PGA-942 | Antropologia da Saúde |
PGA-926 | Organização Social e Parentesco |
PGA-925 | Sistemas Simbólicos |
PGA-943 | Antropologia Indigena |
PGA-944 | Antropologia Linguística |
PGA-922 | Antropologia Política |
PGA-945 | Antropologia Urbana |
PGA-990 | Cultura e Cognição |
PGA-946 | Cultura Popular |
PGA-923 | Etnologia Brasileira |
PGA-949 | Sociedades Camponesas |
PGA-950 | Família e Gênero |
PGA-970 | Leituras Dirigidas |
PGA-981 | Seminários Temáticos 1 |
PGA-982 | Seminários Temáticos 2 |
PGA-983 | Seminários Temáticos 3 |
PGA-960 | Tópicos Especiais 1 |
PGA-961 | Tópicos Especiais 2 |
PGA-962 | Tópicos Especiais 3 |

Seleção
Seleção
Seleção Mestrado/Doutorado 2020/2021
Resultado final optantes e não optantes - mestrado
Respostas aos recursos da Etapa II - Mestrado
Resultado final optantes - doutorado
Resultado final não optantes - doutorado
Respostas aos recursos da Etapa II - Doutorado
Cronograma defesa de projeto de mestrado
Cronograma defesa de projeto de doutorado
Respostas aos recursos da I Etapa - Doutorado
Respostas aos recursos da I Etapa - Mestrado
Classificados projeto de mestrado pós recursos da I Etapa 2020/2021
Classificados projeto de doutorado pós recursos da I Etapa 2020/2021
Desclassificados mestrado pós recursos da I Etapa 2020/2021
Desclassificados doutorado pós recursos da I Etapa 2020/2021
Homologações inscrições PPGA 2020/2021
Anexos edital de mestrado 2020/2021
Modelo Projeto de pesquisa de Mestrado
Anexos edital de doutorado 2020/2021
Processo Seletivo Para Bolsista de Pós-Doutorado 2020
- Edital do Processso Seletivo Pós-Doutorado(Nova Retificação)
- Resultado Processo Seletivo Pós-Doutorado
Seleção Mestrado/Doutorado 2019/2020
- Edital de Mestrado
- Formulário Proposta de Projeto de Mestrado
- Nova Retificação Edital Mestrado 29/08/2019
- Edital de Doutorado
- Nova Retificação Edital Doutorado 03/09/2019
- Ficha de Inscrição
- Requerimento de Isenção
- Resultado Primeira Etapa Mestrado
- Resultado Primeira Etapa Doutorado
- Recurso Alexandra de Lima Cavalcanti
- Recurso Valcileide de Oliveira
- Recurso Clara Leolpodino
- Defesa de Projeto de Mestrado
- Defesa de Projeto de Doutorado
- Resultado Seleção Mestrado
- Resultado Seleção Doutorado
- Informação Importante !!! (Recursos)
- Resultado Final Seleção Mestrado (Após os Recursos)
- Resultado Recurso Demócrito José
- Resultado Recurso Elisângela Pereira
- Resultado Recurso Fagner José
- Resultado Recurso Flavius Vinícius
- Resultado Recurso Gabriel Góes
- Resultado Recurso Maria José
- Resultado Recurso Waldson de Souza
- Resultado Final Seleção Doutorado (Após os Recursos)
Seleção Mestrado/Doutorado 2018/2019
Teses e Dissertações
Teses e Dissertações
Notícias Notícias
Imagens, Patrimônio, Museus e Contemporaneidade
A partir das dinâmicas da contemporaneidade, desenvolve análises sobre fenômenos e categorias como: consumo, globalização, migrações transnacionais, identidades, interculturalidade, direitos culturais, espaços e processos de musealização, performance, estética e arte; além de relações entre cultura, estado, poder e políticas de patrimônio. A circulação, econômica ou não, de objetos e de imagens, cujos critérios estéticos e performáticos desdobram-se para uma classificação como arte ou bens culturais, assim como os processos socioculturais de criatividade ritual e demais formas de expressão, se tornam experiências de percepção e de re-significação da contemporaneidade. Enfim, a interface entre turismo, políticas culturais e identidade implica em uma reflexão sobre os processos de comoditização.
Etnologia, Etnicidade e Processos Identitários
Desenvolve estudos etnográficos e teóricos a respeito da Etnologia dos povos indígenas nas Terras Baixas da América do Sul, grupos étnicos diferenciados e outras instanciações de identificações coletivas, tais como as “comunidades tradicionais” e as “comunidades quilombolas”. Entre os seus tópicos de pesquisa, destacam-se as relações interétnicas e o fenômeno da etnicidade em geral; o processo social de construção identitária e de territorialização; a organização sociocultural e política, e as distintividades socioculturais e cosmológicas. O campo político, onde estão inseridos os povos indígenas e as outras “comunidades”, com as tensões e conflitos presentes nos processos de disputas dentro de sociedades nacionais, tem recebido uma atenção especial.
Família, Gênero e Saúde
Desenvolve a produção e difusão de conhecimento sobre famílias, dinâmicas das unidades domésticas, gênero e/ou saúde, no campo e na cidade, em diálogo com o debate feminista. Atenta aos processos da organização social, suas tensões e desigualdades, especialmente nos temas de saúde, trabalho, migrações, sexualidade, geração, educação, direitos humanos, violência, raça e constituição das subjetividades. As investigações consideram as interseções entre classe, geração, raça, etnia, orientação sexual, desvendando novas facetas na constituição do poder por meio das produções de significados culturais. Promove o debate sobre a dialética natureza-cultura, a partir dos enfoques feminista e antropológico.
Religião, Sociedade e Cultura:
Desenvolve pesquisas sobre as diferentes religiosidades, suas práticas e crenças. Propõe-se a contribuir com debates recentes, sobretudo, no campo da fenomenologia e da cosmologia, articulando com questões como experiência, emoções, corpo, ritualidades, performance, materialidade, moralidades. Promove discussões teórico-metodológicas que envolvem o fazer antropológico e a experiências/práticas/subjetividades dos sujeitos envolvidos no fazer etnográfica. Desenvolve ainda reflexões sobre aspectos organizacionais, políticos e econômicos das religiões, salientando a ligação delas com normas culturais e com a estruturação e processos de mudanças na sociedade global.
Poder, Desigualdade e Educação:
O objetivo principal desta linha de pesquisa é combinar os olhares para diferenças e desigualdades, articuladas principalmente por pesquisas vinculadas a subáreas como a Antropologia Política, Antropologia Jurídica, Antropologia do Desenvolvimento e Antropologia da Educação, tendo em vista a pluralidade e desigualdades características das sociedades pós-coloniais. Atenção especial é dada à atuação do estado, seus órgãos e instituições, bem como a processos e estruturas nos contextos em que são articulados poderes políticos e desigualdades sociais. Há interesse em questões relacionadas a corrupção, poderes, direitos e empreendimentos locais, regionais e globais, projetos e programas de desenvolvimento, correlações entre questões ou práticas educacionais e diferenças e/ou desigualdades, seus deslocamentos, entrecruzamentos e/ou interseccionalidades.
GRUPOS DE PESQUISA
GEAD – Grupo de Pesquisa Educação, Alteridades e Desigualdades
Propõe-se a refletir sobre o diálogo entre Antropologia e Educação, promovendo discussões, cursos, ações, capacitações e assessorias que contribuam para o conhecimento antropológico e a promoção de direitos humanos a partir das correlações entre questões ou práticas educacionais e diferenças e/ou desigualdades de gênero, sexualidade, raça, etnia, geração, idade, e outros marcadores, seus deslocamentos, entrecruzamentos e/ou interseccionalidades. O ensino de Antropologia e os processos de ensino-aprendizagem são alguns dos temas importantes para este debate. Linhas de pesquisa: a) Gênero, feminismo e educação; b) educação indígena; c) interculturalidade e educação; d) ensino de antropologia e formação de professores.
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HISTAS - Historiografia das Antropologias
Coordenador:
Peter Schröder
Espelho do grupo no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/551781
A antropologia vem experimentando nas últimas décadas uma renovação do interesse pela sua história. Uma grande diversidade de trabalhos vem discutindo a história da disciplina, confrontando-se com questões como a formação e instituição da etnografia e da antropologia, as bases filosóficas de suas epistemologias, a constituição de tradições nacionais e genealogias alternativas às narrativas mainstream, bem como com práticas de campo, métodos e teorias, além da relação entre o fazer etnográfico e as relações de poder. O grupo de pesquisa busca contribuir para a historiografia das antropologias praticadas no Brasil e em outros contextos nacionais e transnacionais em sua diversidade e pluralidade, dando preferência a antropologias não hegemônicas. Em seus trabalhos, o grupo de pesquisa focaliza tanto as histórias de ideias e conceitos quanto as histórias sociais das antropologias e dos antropólogos.
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PISADA - Pesquisas em Dança e Antropologia
Coordenadora:
Maria Acselrad
Espelho do grupo no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4362172255045619 ;
Aprofundar e ampliar os estudos da dança, sob uma perspectiva antropológica, através da coordenação de projetos, orientação de trabalhos, publicação de artigos, organização de encontros científicos, mostras de vídeo, promoção de oficinas e seminários com vistas a: dar corpo às questões que emergem de uma pesquisa sobre, com e desde o corpo em movimento, assegurando a sua centralidade no debate acadêmico; dar voz às perspectivas de fronteira, no caso, entre a antropologia e a dança, de modo a estimular uma reflexão surgida das margens, das brechas, das zonas interdisciplinares; e dar movimento, impulsionando a emergência de uma antropologia que dança e de uma dança que se antropologiza, porque não negligencia o corpo, não supervaloriza a mente. E nem o seu contrário. O grupo visa aproximar o conhecimento científico dos saberes populares e tradicionais relativos ao corpo e à dança, assim como ampliar a área de atuação e a experiência dos profissionais da dança e da antropologia.
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NÚCLEOS DE PESQUISA
DEVIR - Religião, Contemporaneidades, Morte, Imagens
Coordenadora: MÍSIA REESINK
Fundado em 2019, o Devir é um grupo de pesquisa que tem como razão de ser a produção do conhecimento e da reflexão antropológica sobre fatos e ações sociais, através das suas linhas de pesquisa:
Religião – objetiva analisar e problematizar, de maneira multifacetada, os fenômenos religiosos e eligiosidades; dando ainda atenção as interfaces com outros campos de pesquisa, como gênero, política, ritualidade e performance.
Contemporaneidades – busca refletir sobre a multiplicidade de fenômenos que compõem as dinâmicas modernas; em especial, visa questionar os problemas e processos sociopolíticos, assim como demais fenômenos e desdobramentos contemporâneos nas sociedades ocidentais.
Morte – propõe-se a analisar, teoricamente e etnograficamente, a variedade e complexidade de fenômenos no campo da morte; incluindo cosmologias, práticas, ritualidades, imagéticas e imaginários.
Imagens – objetiva refletir sobre os processos e produtos imagéticos, incluindo o mundo virtual; visa ainda refletir metodologicamente e etnograficamente sobre a produção do conhecimento antropológico no campo audiovisual.
FAGES - Núcleo de Família, Gênero e Sexualidade
Grupo multidisciplinar que realiza pesquisa, ações, cursos, capacitações e assessorias, contribuindo para o conhecimento e promoção dos direitos múltiplos da população em relação a estes temas. Forma-se, a partir do grupo "A Família no Nordeste", fundado em 1983, e da incorporação das linhas de "gênero" e "sexualidade", mudando o seu nome para FAGES nos anos noventa. As suas linhas de pesquisa incluem 1) Estudos de Família e Parentesco, 2) Estudos de Gênero, 3) Estudos de Sexualidade, 4) Estudos sobre Equidade e Desenvolvimento, 5) Estudos de Saúde; 6) Antropologia da educação, interseccionalidades e desigualdades, e 7) naturezas, técnicas, culturas.
Acesso
https://www.ufpe.br/fages
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LAV – Laboratório de Antropologia Visual
O Laboratório de Antropologia visual, LAV, criado em 1999, inicialmente como parte do Núcleo de Imagem e Som & Ciências Humanas do CFCH da UFPE, tem por objetivo principal agrupar pesquisadores que atuam no campo da antropologia visual em suas produções audiovisuais, apoiando as atividades docentes das disciplinas vinculadas ao LAV e possibilitando o debate acadêmico nesse campo disciplinar.
Acesso
https://www.ufpe.br/lav
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LECC – Laboratório de Estudos Avançados de Cultura Contemporânea
Desenvolve pesquisas e ferramentas de reflexão sobre os fenômenos e processos de mutações aceleradas que vêm atravessando a sociedade e cultura brasileira. A força centrífuga da globalização, orientada tanto pela economia de mercado como pelas novas tecnologias, tem favorecido a emergência de novos atores sociais, fronteiras transculturais, deslocamentos, estilos de vida, formas de sociabilidade que convivem com configurações histórico-culturais diversas. As pesquisas e discussões desenvolvidas pretendem centrar-se na abordagem teórica da crescente complexidade das sociedades contemporâneas. A pluralidade de enfoques, enquanto estratégia metodológica, é uma das exigências fundamentais do seu caráter multifacetário.
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NEPE – Núcleo de Etnologia e Etnicidade de Pernambuco
Fundado em 1990, dentro de uma perspectiva interdisciplinar, objetiva promover a discussão sobre os temas da identidade, etnicidade, relações interétnicas, e racialidade, tanto quanto da Etnologia dos povos indígenas das Terras Baixas da América do Sul e da antropologia mais geral de “comunidades tradicionais”. Suas iniciativas têm subsidiado a produção de conhecimento nas áreas da antropologia dos povos indígenas, etnologia brasileira, etnohistória, direito dos povos indígenas e “comunidades tradicionais”, antropologia das populações afro-brasileiras e minorias étnicas. No campo da educação, da memória, da saúde e do direito, promove o diálogo entre pesquisa e extensão universitária.
Acesso
https://www.ufpe.br/nepe
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NERP – Núcleo de Estudo das Religiões Populares
O NERP é um dos núcleos fundadores do PPGA, tendo seu início em 1977, sob a liderança dos Professores Roberto Motta e René Ribeiro. Tem por objetivo promover e desenvolver pesquisas e debates sobre os fenômenos religiosos e seus correlatos, numa perspectiva sócio-antropológica. Estrutura-se nas seguintes linhas de pesquisa: 1. Religião, Cultura e Identidade; 2. Religião e Desenvolvimento; 3. Religião e Migração; 4. Religiões Afro-Brasileiras e Inserção Social; 5. Sócio-Antropologia do Protestantismo Brasileiro; 6. Transformações do Catolicismo: Liberação e Carisma.
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OBSERVAMUS – Observatório de Museus, Imagem e Patrimônio
É um espaço de estudos, pesquisas e debates, interdisciplinar e interinstitucional, sobre questões e problemas relacionados aos processos de musealização, valorização, difusão e preservação de patrimônios culturais em suas múltiplas dimensões: usos sociais, apropriações, políticas, práticas e metodologias. Objetiva ainda ampliar o debate sobre museus e patrimônios nos campos das políticas públicas de culturas, da cadeia produtiva da cultura e da gestão de bens culturais. Para tanto, propõe atividades sistemáticas por meio de fóruns, conferências, cursos, pesquisas, exposições e publicações que promovam o diálogo entre os diversos pesquisadores que se dedicam a esses campos temáticos.
Acesso
http://observamus.com.br/
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OCRE – Observatório de Cultura, Religião e Emoções
Coordenadora: Roberta Bivar Campos
Observatório associado ao LEC. O Observatório de Cultura, Religiosidades e Emoções é a realização de um projeto conjunto entre a professora Roberta Campos, demais pesquisadores e seus estudantes de pós-graduação e graduação. O OCRE está ancorado no LECC do PPGA da UFPE. A proposta do OCRE é a investigação sócio-antropológica das religiosidades na sua interface com a cultura e as emoções. Neste âmbito, destacam-se a dimensão corporal, material, territorial e temporal das religiões. Seus eixos investigativos: Homem-natureza-sagrado; Secular e religioso/ciência e religião/ciência e política; Religião, ética e moral; Religião, corpo e emoções; Sócio-historiografia da antropologia da religião no Brasil.
PROJETOS DE PESQUISA
Produzindo Futuras Memórias. Uma Exploração Etnográfica do Cinema de Família.
Coordenador: Alex Vailati
O advento da tecnologia de vídeo barata, de fácil uso, criou uma ampla revolução nas
estratégias representacionais. Atualmente, os vídeos são feitos por unidades de produção
não profissionais que são, por vezes, compostas por famílias, igrejas, grupos musicais,
associações comunitárias ou indivíduos. Dessa forma, os vídeos produzidos e distribuídos
em redes atípicas moldam profundamente o imaginário. O objetivo deste projeto é
analisar o chamado fenômeno cinema de família, que é ainda periférico na investigação
etnológica. A análise das experiências dos “arquivos de cinema de família”, um campo
reconhecido de estudos para as ciências históricas, mostra, por exemplo, como essas
mídias tornam-se “memórias” de eventos para famílias e indivíduos. Este artigo irá abordar
a importância da pesquisa de campo com base em como os “vídeos locais” são produzidos,
de um ponto de vista econômico, político e estético. Pode ser a estratégia fundamental
para compreender como os imaginários são “produzidos localmente” e suas relações com
narrativas globais.
Financiamento: CAPES/Universal 2016.
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“Pelos índios e pela etnologia”: a correspondência de Curt Nimuendajú e Theodor Koch-Grünberg (1915-1924)
Projeto editorial bilíngue (alemão-português)
Organização: Michael Kraus (Institut für Ethnologie und Ethnologische Sammlung, Georg-August-
Universität Göttingen, Alemanha), Peter Schröder (PPGA/DAM/UFPE), Nelson Sanjad (Museu
Paraense Emílio Goeldi, PPGH/UFPA), Ernst Halbmayer (Institut für Vergleichende Kulturforschung,
Kultur- und Sozialanthropologie und Religionswissenschaft, Philipps-Universität Marburg)
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A capoeira em pernambuco – complementação do dossiê de registro da capoeira como patrimônio cultural imaterial do brasil
Coordenaçao: Lady Selma Albernaz;
Pesquisadoras: Ana Claudia Rodrigues da Silva; Laure Garrabé
Financiamento: IPHAN-PE MINC /UFPE (2018-2021)
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As metodologias antropológicas ao serviço das data sciences: sustentabilidade humana e ambiental na produção e análise de dados 2021-2023
Coordenaçao: Laure Garrabé
Financiamento: Programa CNPq-MAI DAI 2020 / FADE-UFPE e parceria financeira empresa
AMECICLO - Associação Metropolitana dos Ciclistas do Recife
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Morte, Migração e Católicos de Língua Portuguesa em Três Paróquias Holandesas - (Parte II)
Coordenaçao: Misia Reesink
Financiamento: Bolsa de Produtividade CNPq
Parcerias: VrijeUniversiteit – Amsterdam (Holanda) e Utrecht Universiteit (Holanda).
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PROJETOS DE EXTENSÃO
“Da concepção ao projeto expográfico: O processo de musealização comunitária no Museu dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco (Aliança/PE)”
Coordenaçao: Laure Garrabé
Este projeto de pesquisa, via metodologias colaborativas, visa produzir conhecimentos atualizados
sobre a museologia comunitária, observando os processos de musealizaçao do maracatu de baque
solto pela comunidade maracatuzeira da Zona da Mata Norte de Pernambuco, da conceitualização
do Museu até a entrega do projeto museográfico
Financiamento: FUNCULTURA-FUNDARPE/ 2018-2020
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Tenda itinerante: dialogando sobre saúde, meio ambiente e direitos nas comunidades
do Litoral Sul atingidas pelo óleo.
Coordenaçao: Ana Claudia Rodrigues da Silva
Projeto que visa mitigar os efeitos do desastre do derramamento de petróleo nas praias
através de assesoria jurídica e de saúde
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PROJETOS DE NOSSOS GRUPOS DE PESQUISA
"Curt Unckel Nimuendajú: Por uma biografia científica em perspectiva transnacional. Uma
contribuição à história da Antropologia no Brasil no cenário internacional"
Coordenador: Peter Schröder
Duração: 2020 – atual
Grupo de Pesquisa: HISTAS
O objetivo do projeto é elaborar uma biografia científica do antropólogo brasileiro de origem
alemã Curt Nimuendajú, destacando seus vínculos com a Etnologia alemã até meados da década
de 1930 e sua inserção numa rede transnacional de fluxos de informações e ideias. A metodologia
será indutiva, baseada, sobretudo, na análise da bibliografia disponível e de documentos inéditos
arquivados em museus e outras instituições de pesquisa tanto no Brasil quanto no exterior.
Espera-se publicar, além de artigos em periódicos científicos, uma monografia crítica sobre a vida
e obra de Nimuendajú, reinterpretando seu papel como etnólogo, linguista, colecionador e
indigenista no contexto da história da Antropologia no Brasil no cenário internacional.
Órgão de fomento: CNPq
( https://easaonline.org/downloads/networks/hoan/HOAN_Newsletter_04b_Berghahn_Book%20S
eries.pdf )
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"Triângulo etnológico: As relações entre Curt Nimuendajú, Fritz Krause e Otto Reche. Um
espelho das mudanças no cenário da antropologia brasileira na década de 1930"
Coordenador: Peter Schröder
Duração: 2017 – atual
Grupo de Pesquisa: HISTAS
O objetivo do projeto é estudar as relações do antropólogo brasileiro Curt Nimuendajú, como
pesquisador, com os etnólogos alemães Fritz Krause e Otto Reche no período de 1927 a 1939,
analisando-as em comparação com as mudanças mais abrangentes no cenário da Antropologia no
Brasil na década de 1930, como o afastamento gradual da Etnologia alemã e a aproximação à
Antropologia norte-americana. A metodologia será indutiva, baseada, sobretudo, na análise de
documentos inéditos arquivados em museus e outras instituições de pesquisa na Alemanha e no
Brasil. Espera-se publicar uma edição crítica da correspondência entre os três etnólogos, além de
uma série de artigos científicos sobre os trabalhos etnológicos e linguísticos de Nimuendajú na
década de 1930.
Órgão de fomento: CNPq
( https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32216 )
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“Des-Cobrindo” o Brasil: “noção de pessoa”, vida-morte, religião-política e desigualdade no espaço escolar confessional e não confessional das camadas médias brasileiras
Coordenaçao: Misia Reesink
Grupo de Pesquisa: DEVIR
Resumo: A proposta objetiva refletir, a partir de uma perspectiva cosmológica e do método
etnográfico, sobre a produção da desigualdade, exclusão e banalização da vida e da morte de
determinados grupos e categorias de pessoas que compõem a sociedade brasileira, tomando o
espaço escolar de camadas médias como o locus privilegiado para a operação da análise.
Pretende-se entender como a sociedade brasileira constitui-se a partir de classificação e
categorização de pessoas, em que uns parecem ser concebidos como naturalmente “cidadãos
plenos” – com os seus respectivos direitos e acesso à qualidade de vida; enquanto outros grupos,
através de gradações e hierarquizações diferenciadas, parecem ser concebidos como
naturalmente “menos cidadãos”. O recorte etnográfico da proposta é o espaço das escolas
particulares de ensino médio (confessionais e não confessionais) da Região Metropolitana do
Recife, voltadas para o público das camadas médias desta região. Para a análise, será adotada uma
abordagem teórico-conceitual que se estrutura em duas matrizes transversais, cada qual
constituída por três eixos temáticos: a primeira matriz contendo os eixos educação, política e
religião; e a segunda, contendo os eixos noção de pessoa, vida-morte, poder-desigualdades.
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Culturas Populares, Transnacionalidade e Gênero: Relações Brasil, Portugal, Espanha
Grupo de Pesquisa: FAGES
O presente projeto tem como objetivo compreender novos significados e refuncionalizações das
culturas populares, em contextos transnacionais e em interface com gênero, numa perspectiva
comparativa de eventos específicos no Brasil, em Portugal e em Espanha. Parte-se de resultados de
pesquisa sobre um ritual de morte e ressurreição do boi (bumba meu boi maranhense), com um
recorte de gênero para compará-los com touradas portuguesas (Barrancos) e espanholas,
evidenciando-se processos de antropomorfização do animal, num contexto transnacional. Será
realizada investigação de campo em Lisboa e em Barrancos, guiada pela metodologia antropológica. Considera-se cultura popular como um tipo de classificação cultural baseada na posição social dos produtores e na estética resultante. Serão testadas hipóteses relativas à operacionalização do termo cultura popular, em situações nacionais distintas e num contexto de migração. Propõe-se que o termo pode ser útil quando leva em conta a institucionalização da cultura e os sentidos dos eventos de cultura popular para quem os realiza (iniciada com financiamento capes- projeto de Estágio pós-doutoral)
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Infraestrutra. Uma abordagem antropologica
Coordenador: Alex Vailati
Grupo de Pesquisa: LAV
Infraestrutura é uma palavra-chave do debate político econômico contemporâneo. Enraizada na teoria marxista numa combinação de condições sociais e materiais, a categoria de infraestrutura foi objeto recentemente de um importante trabalho epistêmico no campo da antropológica (Star, 1999; Larkin, 2013), permitindo assim análises dos conjuntos de formas materiais que engajam/desencadeiam a criação de laços entre contextos localizados em espaços diferentes. Neste sentido, estradas, redes de agua e plataformas virtuais que permitem a circulação de informações, pessoas e objetos tornam-se exemplos dos campos onde se constroem as subjetividades contemporâneas. Assim, a categoria de infraestrutura nos permite, em primeiro lugar, pensar como ela se constitui como rede. Em segundo lugar e através de uma análise das relações entre sujeitos humanos e não humanos que compõem a infraestrutura, podemos identificar a articulação de diferentes logicas que determinam as suas funções. Neste sentido, é ainda possível entender as relações de poder que se desdobram na infraestrutura e, de consequência, refletir sobre a ideia de desigualdade.
https://www.youtube.com/playlist?list=PLuRyvGgyZPVxdVLtfOmKmGEGEkQljVwxK
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Danças de guerra, luta e combate: resistência e enfrentamento através da dança
Coordenaçao: Maria Acselrad
Grupo de Pesquisa: PISADA
A dimensão agonística é um aspecto que se encontra presente em muitas danças populares e
tradicionais brasileiras. Evocada em sua organização coreográfica, referências à guerra, luta e
combate podem ser observadas na movimentação de dançarinos que, através de suas dinâmicas
de ataque e defesa, fazem alusão a batalhas, de caráter físico ou espiritual. A centralidade da luta,
a partir da compreensão do “mundo como combate” (Lagrou e Gonçalves, 2013), a respeito da
estética popular do Nordeste, é categoria chave para compreensão do ethos desta região. Às
lógicas de organização corporal, vocabulário gestual, dinâmicas coreográficas articulam-se
relações de parentesco, aliança e inimizade, que movimentam identidades, formas de organização
social, matrizes religiosas e cosmovisões. Este projeto tem como propósito desenvolver reflexões
teóricas e experimentações práticas, com resultado estético e científico acerca da relação dança e
guerra, de modo a reconhecer as diferentes forças que movem a dança, assim como as diferentes
formas que assumem a luta.
CALENDÁRIO E HORÁRIO DE OFERTA DE DISCIPLINAS – PPGA – 2021.1
| H/A | Curso | 2ª feira | 3ª feira | 4ª feira | 5ª feira | 6ª feira | Professor |
Disciplinas Obrigatórias | ||||||||
PGA-910 – História e Teoria Antropologica I | 60 | D/M |
|
| 14h00-17h00 |
|
| Hugo Menezes |
PGA – 915 – Métodos e técnicas de Pesquisa | 60 | D/M |
| 14h00-17h00 |
|
|
| Antônio Motta |
PGA-911 – História e Teoria Antropológica II | 60 | D/M |
| 09h00-12h00 |
|
|
| Peter Schröder |
PGA – 916 – Seminários Avançados em Antropologia | 60 | D/M |
|
|
| 08h00-11h00 |
| Mísia Reesink |
Disciplinas Eletivas | ||||||||
PGA-960 Tópicos Especiais 1.* Tema: Modernismo, identidade nacional e cultura popular. | 60 | D/M |
|
|
| 14h00-17h00 |
| Carlos Sandroni |
PGA-961 Tópicos Especiais 2.* Tema: Antropologia Urbana. | 60 | D/M | 14h00-17h00 |
|
|
|
| Francisco Sá Barreto e Roberto Efrem Filho |
PGA- 962 Tópicos Especiais 3.* Tema: Antropologia e Ecologia Politica. | 60 | D/M |
|
| 09h00-12h00 |
|
| Pedro Silveira e Vânia Fialho |
*Não pode haver choques de horário entre disciplinas cursadas no PPGA e estágio docência. * Os encontros serão marcados previamente em acordo entre docente e discentes matriculados. |
Os alunos que encerraram as disciplinas eletivas e obrigatórias e já obtiveram os 24 créditos exigidos para o mestrado e os 36 créditos exigidos para o doutorado deverão se matricular nas disciplinas de orientação no período de matrículas em disciplinas de .
Disciplinas de orientação do 1º semestre – Mestrado | Disciplinas de orientação do 1º semestre - Doutorado | |||||||
Disciplina | H/A | Curso | Professor | Disciplinas | H/A | Curso | Professor | |
PGA 964 - Seminário de pesquisa 1 (para alunos do 1º semestre do 2º ano) | 30 | M | Orientador | PGA 965 – Seminário de Pesquisa 2 (p/ alunos 1º semestre do 3º ano) | 30 | D | Orientador | |
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| PGA 9 68 – Seminário de tese 1 (p/ alunos 1º semestre do 4ª ano) | 30 | D | Orientador | |
Legenda: (D – Doutorado / M – Mestrado); (H/A – Hora aula)
Aos alunos do PPGA é obrigatória a participação sem créditos em atividades promovidas pelo PPGA.
Cronograma de matrícula:
Importante:
Alunos de outras pós/ ouvintes / especiais não poderão se matricular nas disciplinas de orientação.
Início de aulas: a partir do 05.04.2021.
As matrículas são realizadas online através do SIGAA.
OBS: Os dias e horários das disciplinas ainda podem sofrer alterações, a critério da Coordenação do PPGA
No link a seguir você vai encontrar os seguintes documentos e listas abaixo (Link: https://drive.google.com/drive/folders/10XVEUriRre2kTEPC_jlJCrP-kQLUlsV9):
- Documentos para solicitação de diplomas
- Formulário para solicitação de prorrogação
- Informações para normalizações e fichas catalográficas
- Manual de normalização
- Agendamento de defesa de tese e dissertação
- Modelo de teses e dissertações editável
- Modelo de teses e dissertações em PDF
- Procedimentos para depósito de teses e dissertações
- Proposta para banca examinadora de mestrado e doutorado
Para solicitar declarações, históricos e demais documentos, siga os seguintes passos:
1. Acesse o seguinte link acima;
2. Faça o downlaod do documento referente a sua solicitação;
3. Imprima e/ou preencha o documento;
4. Envie o documento para o seguinte email: antropologiappgaufpe@gmail.com;
5. Escreva no assunto do seu email o tipo de solicitação que está fazendo.
Em caso de dúvidas ou outras solicitações que não são abarcadas pelos documentos disponibilizados, entre em contato pelo email acima indicado.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Antropologia e MuseologiaRua Acadêmico Hélio Ramos - s/n - 13º andar Cidade Universitária - Recife, PE - Brasil CEP: 50.670-901
antropologiappgaufpe@gmail.com (81)2126-8286/8282